DESAFIOS RESPIRATÓRIOS NO FRANGO DE CORTE E A METAPNEUMOVIROSE AVIÁRIA

O Brasil é um dos grandes protagonistas na produção de carne de frango global e parte considerável dessa produção nacional é direcionada para outros mercados, tornando-o assim líder mundial de exportações. A avicultura de corte brasileira vem nos últimos anos passando por grandes desafios respiratórios principalmente na fase final da produção dos frangos a campo e com consequentes impactos nas condenações nos abatedouros.

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Nas discussões atuais sobre sanidade de frango de corte no Brasil, algumas enfermidades são levantadas como causas desses desafios respiratórios. A Bronquite infecciosa das aves é a principal enfermidade discutida como responsável por essas perdas sanitárias e zootécnicas, novas variantes do vírus foram encontradas no Brasil e a existência ou não das proteções cruzadas com as vacinas já existentes vêm sendo estudadas e entendidas.

Existem outros patógenos que também são responsáveis por causar desafios respiratórios nos frangos e que são menos discutidos, porém também são relevantes e precisam ser monitorados para evitar perdas. Dentre esses, o Metapneumovírus aviário é um importante agente que causa a metapneumovirose aviária, que acompanhado ou não de outros patógenos, gera danos ao trato respiratório e consequente perdas zootécnicas.

http://www.poultrydvm.com/condition/swollen-head-syndrome

Na maioria das vezes os sinais clínicos causados por essa enfermidade, que também é conhecida como síndrome da cabeça inchada, são brandos e similares a outras doenças respiratórias. Os sinais clínicos mais comumente observados nessa doença são: inchaço dos seios infraorbitários e submandibulares, espirros, estertores, descarga nasal, conjuntivite e apatia.

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Para que a Metapneumovirose aviária não seja subdiagnosticada e cause prejuízos sanitários, zootécnico e econômicos, os responsáveis pela gestão sanitária precisam além de ficar atentos aos sinais clínicos no campo, também realizarem monitoramento laboratorial para melhor entendimento do desafio. Os exames de sorologia, biologia molecular e Histopatologia são boas ferramentas auxiliares para diagnóstico mais assertivo dessa enfermidade.

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https://www.zoetis.com.br/especies/aves/poulvac-trt.aspx

Autor:

Dircélio V. Nascimento Jr – Assistente Técnico | Zoetis – Aves

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