COINFECÇÃO ENTRE AMPV E APEC POTENCIALIZA AS PERDAS E DESAFIA PRODUTORES

O Metapneumovírus (AMPV) é um velho conhecido da avicultura mundial.

Seus impactos são sentidos em todos os segmentos de produção, como nos frangos de corte, aves de ciclo longo (postura comercial e reprodutoras pesadas), além é claro, na produção de perus.

avipe
cobbgenetics
assesccont.com.br
LPN
previous arrow
next arrow

As perdas podem ser por condenas em abatedouros, por meio de aerossaculites, baixo desempenho dos lotes no campo, mortalidade, baixa produção de ovos e por fim, o agravamento dos quadros clínicos, principalmente, quando existem outros patógenos associados, comumente a Escherichia Coli patogênica (APEC) faz parte.

SAIBA SOBRE A PESQUISA SOBRE A COINFECÇÃO DE METAPNEUMOVÍRUS E ESCHERICHIA COLI EM AVES

A coinfecção, quando presente, pode potencializar os danos nos animais, isso já foi demonstrado em vários experimentos e estudos. Nesse contexto, a Zoetis juntamente com a UNESP de Jaboticabal/SP, desenvolveram uma pesquisa epidemiológica em dois estados brasileiros para investigar os quadros de coinfecção entre Metapneumovírus e Escherichia Coli.

Ao total, foram amostrados 14 lotes de frangos de corte com sinais respiratórios e sistêmicos de colibacilose e não vacinados para ambas as doenças em Minas Gerais e Bahia. Para a detecção de Metapneumovírus em aves e Escherichia Coli foram coletados de cada lote, respectivamente, amostras de swab nasal e medula óssea. Além disso, foi realizada a investigação de anticorpos contra AMPV pelo método de ELISA.

Os resultados dessa investigação demonstraram ocorrer associação de infecção entre AMPV e APEC nas aves analisadas em ambos os estados, o que é possível verificar no gráfico 01.

Anticorpos Metapneumovírus em aves.

Imagem: Anticorpos Metapneumovírus em aves. Fonte: Muniz et al., 2023

Detecção de soroconversão para AMPV pela técnica de ELISA em amostras previamente caracterizadas com APEC em Minas Gerais e na Bahia

O percentual alto de coinfecção entre em AMPV e APEC pode gerar síndromes respiratórias em aves graves, levando a queda de desempenho e, principalmente, a morte dos animais infectados.

O primeiro passo para reduzir esses impactos está associado ao entendimento das enfermidades citadas, compreender a epidemiologia regional e nacional. Além disso, o conhecimento da infectividade e patologia de ambos os agentes irá contribuir de maneira efetiva no planejamento sanitário e suportará as ações preventivas que deverão ser tomadas na granja, sejam elas relacionadas a imunoprofilaxia (vacinação em aves), biosseguridade ou ambas associadas.

Conheça nossas soluções de controle da síndrome da cabeça inchada ou Metapneumovirose, Poulvac TRT, Poulvac Maternavac Ultra 5 e Poulvac E coli.

Saiba mais sobre POULVAC TRT

Compartilhe:
avipe
cobbgenetics
assesccont.com.br
LPN
previous arrow
next arrow

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *