Plano Safra 2024/2025, maior armazenamento e menor payback: impactos na geração de energia solar para os próximos meses

Atualização das linhas de crédito incentivam a sustentabilidade e estimulam investimentos em energia solar

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Por meio do Plano Safra 2024/2025, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a liberação recorde de aproximadamente R$ 476 bilhões em linhas de crédito para produtores rurais, um aumento de quase 10% em relação à edição anterior. Visando o fomento da agricultura e da pecuária nacional, o destaque da nova edição vai para a sustentabilidade no campo, com redução de taxas para implementação de energia solar.

“A transição energética é uma das muitas formas de se implementar práticas sustentáveis no agronegócio e a injeção de recursos e novas opções de financiamento do Plano Safra beneficiarão não só os grandes produtores rurais, mas também a agricultura familiar”, afirma Junior Helte, CEO do Grupo HLT – Helte, INIMEX e Ângulo. Por meio do Pronaf Bioeconomia, os pequenos produtores rurais poderão investir em sistemas fotovoltaicos e outras tecnologias sustentáveis, com taxas de 3% ao ano.

Já para o segmento empresarial, o programa RenovAgro permite financiar sistemas para geração de energia renovável, como a solar, além de outras práticas sustentáveis, como a agricultura orgânica e a produção de bioinsumos, com taxa de juros de 7% ao ano, buscando a adaptação às mudanças climáticas e a redução na emissão de carbono.

Com a instalação de geração solar, o agronegócio tem muito a se beneficiar em termos de estratégia e competitividade. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o investimento na fonte fotovoltaica se paga em pouco tempo com uma economia de até 95% na conta de luz. “Além de ser uma fonte de energia limpa, com baixo impacto ambiental, a energia solar proporciona autonomia energética, o que aumenta a disponibilidade em áreas mais remotas e também a margem de lucro dos produtos, por reduzir o gasto de eletricidade em processos como a irrigação”, afirma Helte.

De janeiro a abril de 2024, a fonte solar adicionou 5 GW na matriz elétrica nacional, ultrapassando a marca de 42 GW de capacidade instalada no Brasil, o que equivale a produção de três usinas de Itaipu, de acordo com levantamento da Absolar, constituindo participação de 18% da matriz elétrica brasileira. E com as novas condições de financiamento do Plano Safra, neste segundo semestre, o mercado de energia solar tende a ser promissor. “Como a energia solar esse ano está no menor preço histórico e o payback (retorno do investimento) é muito atrativo, havendo acesso ao crédito, continuará crescendo”, pontua Junior Helte.

A alta demanda também traz consigo a necessidade de aprimoramento das tecnologias. Apostando na alta eficiência – um diferencial de peso no mercado –, a INIMEX, marca brasileira pertencente ao Grupo HLT, confirma o lançamento de painéis fotovoltaicos que atingem mais de 23% de eficiência. Grande aposta anual da marca, o INIMEX HJT 585-600W 22,45% até 23,23% conta com funcionamento aprimorado em altas temperaturas e redução de perdas.

A tecnologia HJT é um marco no setor, aliando eficiência com coeficientes de baixa temperatura, que minimizam as perdas energéticas em condições climáticas adversas. Essa inovação, anteriormente limitada a grandes usinas, agora também se mostra vantajosa para a geração distribuída. “O ganho de eficiência desse modelo em altas temperaturas é de 6% aproximadamente. É uma tecnologia inovadora até mesmo quando consideramos o mercado mundial. Antes vista apenas em grandes usinas, agora irá se propagar também na geração distribuída”, diz o CEO.

Junior Helte ainda revela que, na comparação com a geração solar, o payback da aquisição e instalação do sistema teve redução de retorno do investimento, atingindo pouco mais de 3 anos, algo inédito para o consumidor. “Considerando os valores atuais, o mercado com pleno emprego e as taxas de juros interessantes, é uma opção bastante atraente para quem tem residência, indústria, comércio ou empreendimento e está buscando sustentabilidade e a redução do custo de energia”, complementa.

Com maior produção de energia solar, os sistemas de armazenamento também têm evoluído bastante, principalmente no Brasil, graças à mudança legislativa que busca alternativas ao crescente custo da energia. Os sistemas de armazenamento permitem o uso contínuo da energia solar acumulada, podendo ser utilizada inclusive à noite ou em dias nublados. 

Atualmente, as baterias de íon de lítio são as mais eficientes do mercado, destacando-se por sua durabilidade, segurança e baixa manutenção. Com uma demanda corrente de 300 Quilowatt-hora (kWh), a projeção de crescimento para o mercado brasileiro de armazenamento de energia é dobrar de tamanho ainda em 2024. 

Apesar dos minerais de silício serem extraídos do solo brasileiro, o país ainda não é produtor de baterias de íon de lítio, importando-as do continente asiático. No entanto, segundo a Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (Absae), em até cinco anos, o Brasil alcançará a demanda necessária para instalação de uma fábrica de células de lítio.

SOBRE O GRUPO HLT – O Grupo HLT é formado pelas empresas HELTE, INIMEX e ÂNGULO e opera no segmento de energia solar fotovoltaica com a produção de equipamentos e distribuição. Em 2023 atingiu 1 GW de geração distribuída com a HELTE, além do faturamento de 1 bilhão em 2022. Para atender com excelência seus parceiros, conta com centros de distribuição espalhados pelo país e logística própria.

FONTE: Assessoria de imprensa 

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