Preços elevados no exterior deixam espaço limitado para recuo no país, e importações devem crescer
Embora a já perceptível tendência de queda dos preços do milho deva ganhar força no país com a entrada da safrinha recorde que desponta nos campos, indústrias de aves e suínos temem que a retração seja apenas modesta, tendo em vista a demanda aquecida para exportação. Os custos, assim, deverão continuar altos, mesmo que a importação do cereal, principalmente do Paraguai, ganhe força nos próximos meses.
Preços devem seguir instáveis, diz USDA
Preço do milho em Campinas (SP) é o menor desde 2020, diz Cepea
As projeções mais recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam um crescimento de 45,6% da produção da segunda safra de milho no Brasil neste ano. No ciclo 2020/21, após a quebra decorrente de problemas, o volume caiu para 60,7 milhões.
A queda dos preços internacionais nas últimas semanas – na bolsa de Chicago, os contratos de segunda posição de entrega já recuaram quase 10% em 2022, pressionados pelo risco de recessão global e pelos problemas climáticos nos Estados Unidos – e a perspectiva de ampliação da oferta doméstica ainda poderão acelerar um pouco a redução de custos nas áreas de aves e suínos. É quase consenso, no entanto, que esse declínio será um alívio, mas não uma salvação.
de custos nas áreas de aves e suínos. É quase consenso, no entanto, que esse declínio será um alívio, mas não uma salvação.
FONTE : Econômico Valor
https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/2022/07/25/safrinha-robusta-pouco-alivia-custo-do-milho.ghtml