A IMPORTÂNCIA DAS VACINAS NO CONTROLE DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

A principal abordagem para o controle das doenças respiratórias em aves é pelo uso de vacinas vivas (replicantes) ou inativadas (não replicantes). 

No caso específico das vacinas contra o metapneumovírus aviário, uma característica muito importante é o fato da vacina apresentar um baixo nível de reatividade (segurança). Isso permite que a vacina seja utilizada em frangos ou em perus desde o primeiro dia de vida.

Ou mesmo possa ser utilizada em aves em fase de produção de ovos sem que haja nenhum efeito colateral como queda na produção. Essas características são únicas e exclusivas de cada produto e tem relação com o processo de atenuação da cepa original.

VACINAS PARA AVES PARA CONTROLE DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

Introduzir vacinas para aves nos programas imunoprofiláticos não é uma atividade simples, pois além dos custos envolvidos existe uma enorme limitação na mão-de-obra para aplicar as vacinas. Portanto, quanto mais simples for o programa, melhor será para a execução no dia a dia do campo.

Existem dois tipos de vacinas vivas disponíveis no mercado brasileiro, sendo uma do subtipo A e a outra do subtipo B, e as informações disponíveis até o momento indicam que os dois produtos conferem boa proteção cruzada. Diferentemente de outras doenças, como a bronquite infecciosa em aves, por exemplo, os isolados de campo do metapneumovírus são todos agrupados em um único sorotipo.

A distinção em diferentes subtipos não significa que eles não compartilham anticorpos aglutinantes similares. A classificação entre os subtipos está relacionada com variações existentes na proteína G, que é apenas um dos antígenos da superfície do envelope do vírus. Dessa forma, as vacinas feitas com qualquer um dos subtipos tem abrangência sobre os demais, além disso, o subtipo A e o subtipo B possuem similaridade genética em suas proteínas G acima de 96%.

As vacinas para doenças respiratórias em aves podem ser utilizadas através de diferentes estratégias, é importante conhecer e saber como atuam as vacinas para AMPV. Podemos fazer uso de vacinas replicantes (vivas) e vacinas inativadas (não replicantes), é importante respeitarmos a finalidade de cada ferramenta.

VACINAS REPLICANTES (VIVAS)

As vacinas replicantes acabam estimulando tanto uma resposta celular e humoral, além de causar um bloqueio mecânico do vírus de campo, impedindo a sua aderência e colonização no epitélio traqueal. Essas vacinas precisam ser atenuadas para não causar reações indesejáveis no animal e imunogênica o suficiente para estimular as respostas imunes.

VACINAS NÃO REPLICANTES (INATIVADAS)

Para utilizarmos as vacinas não replicantes para doenças respiratórias em aves, precisamos identificar o segmento alvo, nesse caso, são as aves de vida longa. As vacinas não replicantes aqui, induzem maior produção de anticorpos circulantes (IgY) e protegem o trato reprodutivo das aves. Em aves de vida longa, o ideal seria associar as duas tecnologias, onde a vacina replicante serviria como primmer para a vacina não replicante, fornecendo uma proteção mais ampla e uniforme para as aves.

No momento da escolha de um programa vacinal, alguns itens são fundamentais e podem auxiliar na tomada de decisão correta.

Uso de vacinas replicantes:

  • Proteção cruzada contra os subtipos mais prevalentes;
  • Tipo de criação, idade que se planeja imunizar;
  • Possibilidade de uso combinado com outras vacinas respiratórias;
  • Grau de atenuação;
  • Título infectante do vírus vacinal;
  • Vias de aplicação (spray, água de bebida, ocular);
  • Distribuição da estirpe vacinal atenuada;
  • Equilíbrio entre a imunogenicidade e reatividade.

Uso de vacinas não replicantes:

  • Escolha da estirpe vacinal;
  • Tipo de adjuvante utilizado;
  • Imunogenicidade;
  • Possibilidade de combinação com outros agentes vacinais.

O controle dessa enfermidade passa por um diagnóstico mais efetivo, incluindo a caracterização biológico de isolados virais, análises epidemiológicas mais abrangentes e rotineiras, biosseguridade, o uso de vacinas mais eficazes e práticas mais efetivas de vacinação são certamente itens críticos na luta contra esse patógeno respiratório.

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